Pesquisa
revela preferências dos
jovens na hotelaria - Cerca
de mil jovens da geração Y
revelaram os desejos e os
itens mais importantes na
hora de escolher um hotel.
A
localização, a qualidade
da cama, o preço, a
qualidade do chuveiro e a
qualidade da conexão de
Internet estão entre os
cinco itens mais importantes
para os jovens quando têm
que escolher um hotel
atualmente. Entre os itens
menos relevantes, está a
existência de spas,
business center, área de
fitness, mesa de trabalho no
quarto e piscina na área
comum do hotel. A afirmação
integra o estudo
“Millenials e a
Hotelaria”, preparado pela
consultoria Mapie,
especializada em
hospitalidade, e retrata o
comportamento e preferências
deste público para a
hotelaria atual e futura.
De
acordo com o CIA World
Factbook, mais de 1,7 bilhão
de pessoas no mundo ocupam a
faixa etária que vai dos 15
aos 30 anos, dentro de uma média
de 28 anos. O seu poder
de compra é maior do que
qualquer outra geração que
os precedeu, com gastos
anuais que somam R$ 32 milhões*.
A
amostragem da Mapie foi
feita com mil jovens
brasileiros, nascidos entre
os anos 1980 e 2002, das
classes A,
B e C, em todas as
regiões do país, entre os
meses de abril
a junho de 2012. Também
conhecidos como “Geração
Y”, este público
desconhece o mundo sem redes
sociais, jogos eletrônicos
e Internet.
No
modelo desejado de
hotelaria, a pesquisa aponta
que 44,7% dos entrevistados
têm o design moderno e
atraente como primeira
prioridade, além da ampla
disponibilidade de tomadas e
de wifi, com 21,2% das
preferências, seguida de
amenities de qualidade nos
quartos (16,3%) e opções
de refeições saudáveis
(10,6%). Ainda de acordo com
o estudo, esse hóspede também
quer que haja um lobby
integrado ao restaurante, um
bar de renome, aplicativos (Apps)
online disponíveis para
reservas e check in, itens
automáticos nos
apartamentos, atendimento
informal e um espaço com
videogames de última geração,
em ordem de importância,
respectivamente. De 25 itens
possíveis, estes obtiveram
relevância estatística.
De
acordo com as sócias
diretoras da Mapie, Tricia
Neves e Carolina Haro, “as
formatações atuais dos
empreendimentos hoteleiros
no Brasil ainda são
compostas por modelos
ultrapassados. Para os
jovens, a presença de
business center, banheira e
uma infinidade de canais de
tevê a cabo não são itens
importantes”, afirmam. A
pesquisa visa compreender
essas necessidades,
expectativas e desejos dos
millennials nos hotéis,
identificando como isto
interfere nos produtos,
serviços, processos e
resultados do negócio.
O
estudo também aponta a
utilização do site do
hotel como a forma preferida
dos jovens na hora de fazer
uma reserva, seguida pelo
telefone e a agência
online, em segundo e
terceiro lugares,
respectivamente. A agência
tradicional (física),
seguida pelo Facebook e o
App do hotel aparecem em
quarto, quinto e sexto
lugares. Os cinco processos
considerados mais
“chatos” para este público
também foram contemplados
na pesquisa, entre eles, o
check in, que está na
liderança, a reserva no
hotel, o check out; a
limpeza do apartamento e os
problemas de conexão com a
Internet, nesta ordem.
Outro
resultado que foi apontado
pelos jovens é o que mais
os irrita em um hotel. Em
ordem de importância estão
a sujeira, a demora no
atendimento, atendimento
ineficaz, mau atendimento e
filas.
Perfil
A
Internet aparece como
principal canal de acesso a
este público, com 38% deles
conectados de seis a dez
horas por dia. Em
contrapartida, a televisão,
que ainda é o veículo de
comunicação que tem mais
presença nas casas
brasileiras, tem a audiência
de 44% dos jovens por menos
de uma hora por dia.
Os
dados acima se refletem nas
áreas de consumo e
marketing também, com as
cinco marcas favoritas dos
jovens advindas da
tecnologia. Entre elas,
Apple, Google, Facebook,
Microsoft e a Samsumg, em
ordem de importância,
respectivamente, sendo que o
Facebook é a rede social
mais relevante para 90% dos
entrevistados.
64%
dos entrevistados também já
utilizaram as redes para
divulgar maus serviços e
57% disseram que o feedback
não foi satisfatório
quando receberam esse
retorno; 35% ainda fazem de
duas a três viagens
nacionais por ano, sendo que
36% dessas viagens são a
lazer. Em viagens
internacionais, 69% dos
jovens farão ao menos uma
viagem por ano, de férias
ou a lazer, e conhecer ao
menos um país.
Para
Carolina Haro e Tricia
Neves, “os meios de
hospedagem que quiserem
receber este público deverão
adequar-se aos itens que
auxiliarão na definição
de suas escolhas,
adptando-se às suas preferências”,
afirmam.
*
Dados da TNS Research
International que
entrevistou 1500 jovens
nascidos entre 1980 e 1990
no País.
Sobre a Mapie
– Uma empresa que elabora,
implanta e desenvolve
processos de gestão, além
de pensar estrategicamente
na estruturação e criação
de novos negócios.
Pautada pela
integridade, ética,
transparência e
sustentabilidade, apresenta
em sua plataforma de gestão
metodologias sólidas e
inovadoras. O conhecimento
organizacional e a otimização
dos recursos humanos e
financeiros são facilmente
demonstrados através da
verificação dos resultados
alcançados, os quais
norteiam seu modelo de
remuneração.
Gabriela
Catropa - gabriela@b4t.com.br
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